Beijos Filosóficos-Matemáticos-Literários

Beijos Filosóficos- Matemáticos-Literários

(por PhiloX, Cryptologic, e outros autores)

Beijo Platônico – o beijo que quanto mais aperfeiçoado e aplicado, mais próximo ficará do beijo real.

Beijo Aristotélico – um beijo beijado usando técnicas somente de especulação teórica obtidas por qualquer dado experimental por alguém que sente que o mesmo é irrelevante de qualquer jeito.

Beijo Hegeliano – uma técnica na qual um beijo incorpora seu próprio antibeijo, formando um sintebeijo.

Beijo Hitlerista – o beijo puro.

Beijo Schopenhaueriano 1 – este beijo é uma representação, mas movido pela vontade.

Beijo Schopenhaueriano 2 – O beijo é uma expressão do sofrimento no mundo.

Beijo de Nero – beijo que incendeia (AMOR|ROMA).

Beijo do Primeiro Wittgenstein – o beijo não pode ser dito, ele SE MOSTRA.

Beijo do Segundo Wittgenstein – a coisa importante sobre esse tipo de beijo é que ele se refere somente ao símbolo (nossa representação mental interna que associamos com a experiência do beijo à qual deve ser necessariamente diferenciada do ato em si por óbvias razões, as quais precisam não ser por quaisquer razões as mesmas ou mesmo similares para as diferentes pessoas experimentando o ato) ao invés do ato em si e, da mesma forma, alguém deve ter cuidado de não fazer generalizações sem garantia sobre o ato em si ou a experiência disto baseada meramente na nossa manipulação do símbolo.

Beijo de Gödel – um beijo que leva um tempo extraordinário, contudo deixa você impossibilitado de decidir se foi beijado ou não.

Beijo Socrático – na verdade um beijo platônico, mas almeja ter uma técnica socrática então vai soar mais autoritário; contudo, comparado aos mais estritos beijos platônicos, beijos socráticos especulam muito mais, e cobrem mais terreno.

Beijo Kantiano – um beijo que escapando de contato fenomênico interior, é dado inteiramente no plano superior do “nômeno”; mesmo que você não o sinta, você é, de alguma forma, livre para declarar que é o melhor beijo que você deu ou recebeu.

Beijo Sartreano – um beijo que preocupa você mortalmente, mas mesmo assim não importa de qualquer jeito.

Beijo de Russel-Whitehead – um beijo em que cada movimento de lábio e língua é rigorosamente e completamente definido, mesmo quando parece ser incompleto de alguma forma.

Beijo de Hertzprung-Russel – Ah, seja um bom garoto/garota, me beije.

Beijo Pitagórico – um beijo dado por alguém que tem desenvolvido algumas novas e maravilhosas técnicas, mas recusa a usá-las em qualquer um por medo do que outros poderiam descobrir sobre elas e começar a usá-las.

Beijo Cartesiano – Um movimento particular e bem planejado: “Penso, logo existo.” Em geral, um beijo não se conta como cartesiano ao menos que seja aplicado com força suficiente para remover todas as dúvidas de que alguém foi (cf. Beijo polar, um movimento mais torneado envolvendo maior contato nariz-nariz, mas mais frio sobretudo).

Beijo De Heisenberg – um beijo difícil de definir – quanto mais ele excita você, menos certeza você tem de onde foi dado o beijo; quanto mais energia ele tem, mais problemas você tem figurando quanto durou. Versões extremas desse tipo de beijo são conhecidas como “beijos virtuais” porque o nível de incerteza que você não está certo se você beijou ou não. Beijos virtuais têm a vantagem, contudo, de que você não precisa ter ninguém mais na sala com você para aproveitá-los.

Beijo Nietzscheano – “aquele/aquela que não beija você, deixa você com mais desejo.”

Beijo de Epimênides – um beijo dado por alguém que não beija.

Beijo Grouchóico – um beijo dado por alguém que beija somente aqueles que não gostariam de beijá-lo.

Beijo Harpóico – cale a boca e me beije.

Beijo Zen – seus lábios se aproximam cada vez mais perto, mais perto e mais perto, mas nunca contudo se tocando.

Beijo Procrusteano – uma vez que você experimentou, nunca vai esquecer, especialmente quando aplicado a áreas anatômicas diferentes dos lábios.

Beijo de Heráclito – o beijo que nunca se repetirá.

Beijo de Tales – o beijo após um copo d’água.

Beijo de Parmênides – somente o ser beija, o beijo é a verdade do todo e o não beijo está no não ser, ou seja, no nada.

Beijo de Marx – o beijo que transcende a divisão de classes entre um pobre e um rico, sem interesses (pelo menos aparentemente).

Beijo Spinoziano – esse beijo é mais um fato natural.

Beijo de Laplace – um beijo totalmente previsível.

Beijo de Cantor – Um beijo infinito que quando dá você tem a sensação de estar se estendendo para além do infinito (beijo aleph).

Beijo de Galois – o beijo com uma técnica genial, mas incompreendido.

Beijo Kafkeano – um beijo que faz você se sentir como se estivesse prestes a te transformar, mas acaba somente incomodando você.

Beijo de Byron- o beijo entediado e exaltado pelo ópio.

Beijo de Álvares de Azevedo- o doce beijo da morte.

Beijo de Augusto dos Anjos- um beijo seguido do escarro na boca beijada.

Beijo de Goethe – o beijo que que por não vir-a-ser beijo, leva ao suicídio.

Beijo de Weininger – o beijo repugnante entre a parte superior masculina e a inferior feminina de si mesmo.

Beijo de Weierstrass – o beijo integrado de infinitos infinitésimos de beijo.

Beijo de Turing – o beijo em que só há prazer após ser decodificado.

Beijo de Anaximandro – esse beijo saiu da infinitude de prazer (ápeiron) para se tornar se tornar um beijo limitado de prazer, mas por quê?

Beijo de Gauss – o beijo imaginário puro no plano complexo das sensações.

Beijo de Demócrito – este beijo é composto por ÁTOMOS.

Beijo Euclidiano – o beijo entre duas bocas paralelas.

Beijo de Von Braun – o beijo-bomba voador.

Beijo de Bakunin- este beijo NÃO TEM DONO!!!!!!

Beijo de Thoreau- o melhor beijo é aquele que não se beija.

Beijo de Berkeley- este beijo é espírito, assim como a saliva trocada e os lábios.

Beijo de Buddha- este beijo é ilusão.

Beijo de Hume- o beijo experenciado pela percepção de uma sensação de beijo.

Beijo de La Mettrie- o beijo entre o homem-máquina e a mulher-máquina.

Beijo de Sade- um beijo sensual de violência desenfreada.

Beijo de Masoch- o beijo em que o beijado que se submete moralmente a quem beija.

Beijo de Barrabás- o beijo roubado, mas inocentado.

Beijo de Stirner- o beijo na própria boca.

Beijo de Moore- este beijo é óbvio!!

Beijo de Quine- este beijo tem uma referência experimental.

Beijo de Pavlov – beijo dado por um reflexo involuntário e condicionado.

Beijo de William James – este beijo é uma experiência religiosa, mas indescritível.

Beijo de Einstein – o beijo dado pela relações entre as curvaturas espaço-temporais das bocas.

Beijo Jainista – Beijo não dado pra não matar os micróbios das bocas.

Beijo de Putnam – o beijo irreal, aquele que você nunca vai dar. Ou será que vai?

Beijo de Pirro – Prove que este beijo existe!

Beijo de Plotino – o beijo absoluto.

Beijo de Husserl – este beijo é uma relação fenomenológica entre os que beijam e o próprio beijo.

Beijo de Heidegger – O beijo dos Seres que se beijam que parece se perder no tempo.

Beijo de Kronecker – este beijo só pode ser se for inteiro.

Beijo de Pitágoras 2 – o beijo dado pelas relações internas de um triângulo amoroso.

Beijo Newtoniano 1 – o beijo é o encontro de duas massas bucais aceleradas para a colisão.

Beijo Newtoniano 2 – o beijo tende a continuar a não ser que haja uma perturbação.

Beijo Newtoniano 3 – um beijo seguido de outro beijo por reação.

Beijo Sado-Newtoniano – um beijo seguido de um tapa como reação.

Beijo de Skinner – um beijo provocado pelo ambiente.

Beijo de Darwin – esse beijo tem sido selecionado por milhões de anos.

Beijo de Spencer – o beijo mais potente sobrevive a todos os outros beijos.

Beijo de Voltaire – o beijo que é permitido embora não se concorde com ele.

Beijo de Copérnico – o beijo no centro do universo.

Beijo de Kepler – beijo entre bocas elípticas.

Beijo de Vesálio – este beijo é dado após dissecações anatômicas.

Beijo de Maquiavel- o beijo justificado pelos fins, não pelos meios.

Beijo de Locke- o beijo dado com tanta força que acaba com os dentes cunhados nos lábios.

Beijo de Kierkegaard- o beijo divino e angustiante, mas responsável.

Beijo de Bolay-Lobatchevsky- o beijo entre infinitas bocas paralelas.

Beijo de Van Helmont- o beijo que ocorre espontaneamente, do nada.

Beijo de Cauchy- beijo causado por uma série infinita de funcões bucais.

Beijo de Euler- o beijo acompanhado de uma análise bucal lógico-matemática através da língua.

Beijo de Poncelet- este beijo pode ser projetado em dois beijos ortogonais.

Beijo de Leibniz- beijo que ocorre quando 1 e não ocorre quando 0.

Beijo de Babbage- beijo simulado num computador.

Beijo de Rousseau- o beijo entre dois bons selvagens e puramente instintivo, segundo ele o melhor beijo que pode-se dar.

Beijo de Lovecraft- o beijo de horror cósmico suscitado por inteligências não-humanas superiores.

Beijo de Carnap- este beijo é uma relação lógica da experiência de beijos anteriores.

Beijo de Frege- Todos os beijos tais que podem ser descritos através de seu símbolo formal lógico de modo perfeito e suficiente.

Beijo Freudiano- Esse beijo tem uma relação sexual inconsciente com as figuras genitoras.

Beijo de Jung- esse beijo é o arquétipo coletivo de todos os beijos.

Beijo de Lavoisier- o beijo que não se cria, nem se perde, ele simplesmente se transforma (em beijo).

Beijo de Chomsky- o beijo oculto na estrutura profunda da linguagem de contato bucal.

Beijo de Stuart Mill – o beijo dado por ser simplesmente útil.

Beijo de Santo Agostinho – o beijo é a vontade do bem supremo de Deus.

Beijo de Saussure- o beijo dado por relações entre línguas (lingüísticas).

Beijo de Wiener- o beijo auto-regulado.

Beijo de Mendel- o beijo cuja forma é regulada pelos fatores.

Beijo de Morgan- o beijo implícito nos cromossomas.

Beijo de Adorno- o beijo manifestado culturalmente de modo interativo.

Beijo de Durkheim- o beijo dado pela coercitividade da sociedade.

Beijo de Lévi-Strauss- o beijo que domina no contato e não pode ser comparado com outros beijos em contextos diferentes.

Beijo de São Francisco- o beijo nos pés.

Beijo de Jesus- o beijo bom nas criancinhas.

Beijo de Montesquieu- a iniciativa do beijo está dividida entre seus participantes.

Beijo de Feigenbaum- o beijo não-linear (bocas em dimensões matemáticas diferentes).

Beijo de Lorenz- o beijo condicionado por um grande atrator.

Beijo de Ovídio – o beijo no escuro (para esconder os defeitos das bocas).

Beijo de Gates – o beijo dado em várias janelas.

Beijo de Maxwell – o beijo cuja força motriz deriva de interações eletromagnéticas.

Beijo de Bernoulli – o beijo onde há escoamento salivar em convecção.

Beijo de Arquimedes – o beijo no qual os lábios são deslocados pelo empuxo da saliva.

Beijo de Navier-Stokes – o beijo em que se determina o escoamento de ar entre as bocas e sua relação matemática com o relevo dos lábios.

Beijo de Dostoiévski – o beijo onde há um profundo sentimento de moral emocional e de retração.

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