VOCABULÁRIO INCOMUM – VIII

ADMOESTAR (do latim) – Advertir, avisar, aconselhar, exortar.
ALARIFE (do árabe) – Arquiteto, construtor, mestre-de-obras.
AORISTO (do grego) – Tempo da conjugação verbal grega indicando ter a ação transcorrido no passado, porém, não definindo se já terminada no momento em que se fala.
BÁTEGA (provavelmente do árabe para Cândido de Figueiredo) – Aguaceiro, pancada de água, gota de chuva grossa. Espécie de bacia metálica antiga.
CAIREL (do provençal) – Beira, borda, orla. Debrum, fita.
CALEMBUR (do francês) – Jogo de palavras semelhantes no som e diferentes no significado dando margem a equívocos e trocadilhos.
DEMULCENTE (do latim) – Substância ou medicamento que amolece ou abranda uma inflamação. Emoliente.
DICTÉRIO (do grego pelo latim) – Escárnio, motejo, troça, zombaria, ditério.
EXERDAR (z) (do latim) – Deserdar, privar do direito a uma herança ou sucessão.
FAMANADO (brasileirismo) – Afamado, célebre, notável, famanaz.
GAVELA (do latim vulgar) – Braçada, feixe, manípulo.
IMPROTRAÍVEL (do latim) – Improrrogável, inadiável.
JANGALAMARTE (brasileirismo) – Brincadeira que também é denominada gangorra, arreburrinho ou zangaburrinho.
LENTEIRO (do latim) – Terra úmida e pantanosa. Lameiro, lodaçal, tremedal.
MALAXAR (do latim) – Amassar uma substância para fazer emplastro. Mexer, bater. Aplicar massagem. Fatigar, cansar.
NEFELIBATA (do grego) – Que ou quem anda ou vive nas nuvens. Aéreo, lunático, nubívago.
OARISTO (do grego) – Diálogo entre esposos ou namorados. Colóquio terno.
PALUDE (do latim) – Lagoa. Charco, pântano, paul.
QUIXILIGANGUE (brasileirismo) – Insignificância, ninharia.
ZORRO (do espanhol) – Raposo. Brasileirismo: Astuto, velhaco, mateiro.

(postado originalmente em 19 de maio de 2004)

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