VOCABULÁRIO INCOMUM – Parte III

APODÍTICO (do grego pelo latim) – Convincente, evidente, incontestável, apodíctico.
ARGEL (do árabe) – Qualificativo do cavalo cujo pé direito (Michaelis) ou cujos pés traseiros (Aurélio), são brancos. Brasileirismo: descuidado, desmazelado, desleixado.
BAGUAL (do espanhol platino) – Cavalo arisco, asselvajado. Espantadiço, assustadiço.
CALAMOCADA (brasileirismo) – Pancada na cabeça. Dano, prejuízo.
DESASIR (do latim) – Soltar da mão, largar. Livrar-se, desembaraçar-se.
EMPEÇAR [1] (do espanhol platino para o Aurélio; do latim vulgar para Michaelis) – Emaranhar, enredar. Tornar obscuro, confuso. Impedir, dificultar.
EMPEÇAR [2] (brasileirismo de proveniência lusa para Aurélio; do espanhol para Michaelis) – Começar, principiar.
GENAL (do latim) – Facial, que se refere às faces.
INÁCIA (brasileirismo) – Praxe, rotina, ramerrão. Cumprir a Inácia: respeitar as prescrições legais e regulamentares.
LIBUZIA (brasileirismo) – Raiva, zanga, irritação.
MARÇANO (do latim) – Aprendiz de caixeiro. Aprendiz, principiante.
OBSTUPEFATO (do latim) – Estupefato, pasmado.
PERÍFRASE (do grego) – Circunlóquio, rodeio de palavras, emprego de muitos vocábulos para exprimir o que se poderia dizer mais concisamente.
PEUVAÇÃO (brasileirismo) – Amolação, caceteação, chateação, maçada.
QUERENA (do italiano) – Direção, rumo. Parte do casco do navio que fica submersa, carena.
RESPE (do latim) – Descompostura, repreensão, reprimenda.
SALABÓRDIA (popular) – Sensaboria, conversa insípida e banal sobre futilidades ou disparates.
SASTRE (do espanhol) – Alfaiate.
TRANQUIBÉRNIA (brasileirismo) – Burla, esperteza, falcatrua, tramóia, trapaça.
VERECÚNDIA (do latim) – Pejo, pudor, vergonha.

(postado originalmente em 07 de maio de 2004)

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