Na semana passada vi o filme Olga. Curiosamente foi no dia 24 de agosto, o mesmo em que há 50 anos, Getúlio Vargas (no filme é o Osmar Prado) deu um teco no peito.
Muita gente deve ter reclamado que o filme, por ter elenco de televisão, diretor de televisão e enquadramentos de televisão, parece mais uma minissérie de um capítulo só. E parece mesmo, mas o resultado final é muito bom. A história de Olga emocionou muita gente, e a mim também.
O grande destaque do filme acabou sendo a transformação da antiga fábrica de tecidos Bangu em campo de concentração. É o prédio do Rio mais parecido com a estética alemã da época. O detalhe mais bizarro é que a filmagem foi feita no verão, temperatura de 40 graus bolinha em Bangu, com um pano escuro cobrindo a fábrica e neve artificial. Uma noticiazinha em primeira mão pra vocês meus leitores: a fábrica vai virar Universidade da Zona Oeste. A bizarria vai se intensificar…
O alemão pergunta a Olga se ela é judia, e esta responde O que o sr. acha?. Ele devia ter feito cara de Tá na cara que ela é judia, ela respondeu à minha pergunta com outra pergunta… Tirando isso, o filme é ótimo.
Veja logo o filme, moça do sobrenome comprido.
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