Heisenberg

Heisenberg
(por Flávio Kubagawa)

No meio desse caminho todo eu revi a teoria de Heisenberg (Werner Karl Heisenberg, 1901-1976), ou seja, a Teoria da Incerteza, esta que é o fundamento da física quântica, computação quântica e todo este blá-blá-blá.

Aqui estão os dois princípios mais famosos, que foram apresentados por Heisenberg no trabalho “Uncertainty principle” (Princípio da Incerteza), de 1927 (mais tarde, em 1932, ele ganharia o Prêmio Nobel por este princípio):

1. The more precisely the position is determined, the less precisely the momentum is known in this instant, and vice versa.

2. In the sharp formulation of the law of causality – “if we know the present exactly, we can calculate the future” – it is not the conclusion that is wrong but the premise.

Agrupados, estes dois princípios nos dizem que, se pudermos calcular com precisão a velocidade de um elétron, não poderemos ter certeza sobre a sua localização e, se soubermos a localização, não saberemos a velocidade.

Chegando ao ponto ao qual gostaria, esta teoria de Heisenberg é tudo o que eu precisava para compreender – ou melhor dizendo, explicar – as mulheres! Não é possível deixar de pensar nelas enquanto se lê essas coisas de física quântica. A mulher é a pura matéria quântica. Compare o seguinte com os princípios de Heisenberg citados acima:

1. “Quanto mais soubermos o que elas querem agora, menos saberemos o que elas quererão em breve, e vice-versa”. Ou seja, é tarefa ingrata querer saber precisamente aonde está e para onde está indo uma mente feminina.

2. Na formulação precisa da lei da causalidade – “Se soubermos exatamente o que elas querem agora, saberemos o que elas vão querer daqui a pouco” – não é a conclusão que está errada, mas sim a premissa.

Ah, mulheres, mulheres! Mudando suas polarizações, apontando para cima ou para baixo de acordo com magnetismo do momento. Presente desconhecido e futuro incerto. Incerto…

(postado originalmente em 24 de outubro de 2003)

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