VOCABULÁRIO INCOMUM – Parte IV

ACOMIA (do grego) – Falta de cabelo, calvície.
ALGOZAR (do árabe) – Martirizar, torturar, supliciar. Executar atos de algoz (carrasco, verdugo).
BROGÚNCIAS (brasileirismo) – Miudezas, cacarecos, bugigangas, ninharias.
CATÁSTASE (do grego) – Constituição. Temperamento. Terceira parte da tragédia clássica, após a prótase e a epítase, na qual se atinge o clímax e se dá o desenlace. Parte de um discurso.
CÉSPEDE (do latim) – Relva, leiva. Torrão arrancado com erva.
DESMANGOLADO (brasileirismo) – Desajeitado, desgracioso, desengonçado, malfeito de corpo.
EMOLIR (do latim) – Abrandar, amolecer.
FÉRULA (do latim) – Palmatória. Gênero de plantas.
GAUDÉRIO (do espanhol platino gauderio para o Aurélio; do latim guadiu para Cândido de Figueiredo e Michaelis) – Folgança, pândega, brincadeira. Vadio, malandro.
HELIANTO (do grego pelo latim) – Girassol.
ILÉCEBRAS (do latim) – Afagos, carícias, carinhos. Engodos.
LEQUÉSSIA (brasileirismo) – Bebedeira. Vadiação, vadiagem, gandaia.
MÁRCIDO (do latim) – Sem viço, sem frescor, murcho. Sem vigor, frouxo.
PANTOFOBIA (do grego) – Medo de tudo, fobia completa.
PANTÓLOGO (do grego) – Que sabe tudo. Enciclopedista, enciclopédico.
REBENTONA (brasileirismo) – Rebelião, sedução. Negócio grave e duvidoso prestes a decidir-se.
RECIDIVA (do latim) – Recaída. Reincidência.
SEGNÍCIA (do latim) – Apatia, indolência, inércia, preguiça, segnície.
TAGANTAR (do espanhol) – Açoitar, chicotear, bater, surrar com tagante, antigo azorrague ou chicote.
TUNAR (do francês) – Vadiar, vagabundear.

(postado originalmente em 10 de maio de 2004)

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