5 boas coisas para se fazer no Rio de Janeiro

Fui convidado pelo Ian Black, junto com outros blogueiros, para fazer uma lista de cinco coisas para se fazer em minha cidade. Vai ser útil demais para quem é de fora e visita o Rio, ou mesmo para os cariocas que não conhecem tudo de sua cidade. Eu sou defensor da idéia de que as pessoas não se fechem em mundinhos e conheçam o que está fora deles, às vezes nem é preciso viajar para tão longe.

Então lá vai:

COMIDA:

CERVANTES (Copacabana)

Um restaurante bastante apertado em Copacabana, afinal ele existe desde 1950, mas que vende um sanduíche divino. Pode-se pedir o dito cujo em combinações com carne assada, frango, salsicha, pernil, salaminho, patê, queijo e abacaxi. Sempre com rodelas de abacaxi. Existe uma filial na Barra da Tijuca, mas prefira o original zona-sulista. O restaurante é perfeito para os boêmios, já que fica aberto até de madrugada.

PAISAGEM:

ARPOADOR (Zona Sul)


(foto de Sérgio Valle)

Provavelmente o mais belo pôr-do-sol da Cidade Maravilhosa. A ponta da praia de Ipanema, cantada em prosa e verso por Cazuza, tem esse nome porque os índios pescavam lá usando arpões.

CULTURA:

CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL (Centro)

Eu arrisco dizer que atualmente, cultura no Rio é só aqui. Programas culturais para todos os gostos. Espaços dedicados às artes cênicas, artes plásticas, cinema e música. No mês passado, por exemplo, teve uma mostra de filmes obscuros de Krzysztof Kieslowski, mais conhecido pela “Trilogia das Três Cores”. Neste mês, homenagens a Braguinha e uma exposição contando 500 anos de história da gravura.

COMPRAS:

SAARA (Centro)

O maior centro de comércio popular do Rio é formado pela Rua da Alfândega e adjacências. Incluindo aí o camelódromo da Rua Uruguaiana. Pode-se encontrar de tudo: basta andar. Essa é a palavra de ordem aqui: andar. Só andando muito consegue-se o que se quer, pelo menor preço. E é praticamente tudo barato.

Os primeiros comerciantes de lá, no início do século passado, eram mascates árabes e judeus. Até hoje seus descendentes estão lá, amicíssimos, vendendo lado a lado.

Destaque para a Casa Turuna, especializada em fantasias de Carnaval.

Portal SAARA

NATUREZA:

PARQUE LAGE (Jardim Botânico)

Muito verde, laguinhos e jardins geométricos. O Parque fica entre as encostas do Corcovado e a Rua Jardim Botânico.

Foi comprado ainda no século XIX pela família Lage, de seu primeiro proprietario, Rodrigo de Freitas – o mesmo que deu nome à Lagoa. Henrique Lage construiu uma grandiosa mansão no centro do parque para sua esposa Gabriella. Hoje a mansão é a Escola de Artes Visuais.

Aparece de vez em quando no cinema e na TV. A gruta da cuca, na versão anos 70 do Sítio do Picapau Amarelo, era lá. A cena da piscina de “Macunaíma” também foi filmada lá.

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